Não, amigo. Não! O Wagner é daqui. Das terras de Simôa. Que um dia resolvemos homenagear, atendendo a tantos pedidos da sociedade civil organizada da nossa cidade. Não, amigo. Não! No que pese Clarice ser internacional. No que pese ser a nossa maior contista, romancista... Enfim, a nossa maior... É que Wagner é daqui. E digo isso não porque ele trabalhou comigo. Mas, talvez, até por isso, também, porque, aí, conheci melhor o seu talento.
Vejo Wagner, portanto, como a nossa Lispector de calça, no porvir. E estamos conversados.
Ah! Sei lá. Sei lá. Preciso ordenar melhor minha cabeça. Focá-la num objetivo. Objetivo ainda não definido. De vida? Sei lá. Sei lá. Até quando? Cobro-me. É terrível, amigo.
Enquanto decorre... E escorre... Recebo repetidas cobranças de amigos e amigas como você. O que dizer? Valho-me do Senhor. E, resignado, deixo tudo em Suas mãos.
Prosa é conferir em “Isso Que Escorre”. Que li num fôlego só. E por ter feito isso, sobrou-me tempo para conferi-lo. Devagar. Devagarinho. A tempo de avaliar a dor de Cássia e a tristeza de Murilo na peleja em que se meteram. Sobretudo, quando o amor deles “escorria” no que se chamava tempo. O “inconfessável tempo” e seus atos.

Aposto nesse “menino”. Sei de sua dedicação às Letras. Estas, da “Última Flor do Lácio, inculta e bela”.
Conheço-o! Por isso, permito-me dizer: Aposto nesse “menino”.