De repente, também, a lembrança do roubo de seu cadáver, com caixão e tudo, de sua sepultura em 1º de março de 1978. Mais que de repente, ainda, a lembrança do tampão de 1,80m de espessura que a família colocara em seu segundo sepultamento, para evitar mais malfeitos a seu túmulo.
Será que Chaplin ainda está entre nós, decorridos tantos anos? Não duvido. Não duvido... Sobretudo em dias como os que hoje vivemos em nosso país. Roubos, roubos e mais roubos... Que talvez tenham chegado até a Suíça, onde ele se encontra enterrado, no cemitério Corsier-sur-Vevey.

Devaneando em meio à beleza, ao encanto e à magia do Festival de Inverno de Garanhuns? Ou embriagado pelo calor humano de tantos amigos e amigas que nesses momentos se juntam para saudarem Garanhuns?
É que, nessas horas, aqui, homem comum vira Papa Francisco. É que, nessas horas, aqui, gente do povo vira Charles Chaplin...
São fatos que somente ocorrem em Garanhuns? Ou nesse nosso planeta, cada vez mais plano, em algum lugar, devaneio e embriaguez pelo entusiasmo dos amigos nos levam a tanto?
Não! Isso não pode acontecer. Nem aqui, nem alhures. No que pese o próprio Chaplin. No que pese Evita, e esta, faz pouco, diziam nas redes que teriam seus restos mortais sido violados. Não! Não pode ter sido. Estive lá, onde ela está. No Risoleta. A sepultura é profunda. Metros e metros de profundidade - penso que 60. E placas e placas de concreto a cada 5 metros.
Mas eis que um amigo meu me sai com essa: “Givaldo, Chaplin, não. Ele nunca vai ressuscitar. Ele não era político. Evita Perón, quem sabe? Já foi uma. De repente, ressuscita novamente. Político é assim. Difícil de morrer. Mas fácil de ressuscitar”.
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