Estava, aqui, já a essas horas da noite. Madrugada de um novo dia, imaginando, pensando, lendo... Imaginando o inimaginável, pensando o impensável, num exercício mental espetacular ou quase espetacular... Apesar do real da história que tenho em mãos. E que, vorazmente, a folheio, sem embargo dos destaques que faço de forma cuidadosa e sistemática.
Na memória, a conversa que tivemos, horas atrás, com amigos. Conversa boa. Muito boa! Que estimo que outras se sucedam. Aqui, em Garanhuns. Lá, em Recife, alhures... Não importa! Importam as conversas. Boas! Maduras!

Saí do encontro com meu amigo querido, já que nele chegamos juntos, deveras animado com a perspectiva de outros e mais outros de igual modelo. E rogando a mim mesmo por eles, num porvir próximo. Tão próximo desse que dele ainda se registre saudade. Muita saudade!
Bela noite nós tivemos, ontem. Com amigos que nos fizeram lembrar François D'Amboise, citado, certa vez, pelo grande Afonso Arinos de Melo Franco: “Fazer amigos não é tudo. É mister conservá-los”. E pensado que François tivera escrito essas palavras para mim, disse aos meus botões: “Que bom ter conversado com tantos amigos dos meus tempos de criança. Pré-adolescente. Adolescente. Hoje, já homem maduro, reunindo ainda tantos amigos. E mais: tendo-os perto de mim.” Que outros encontros venham. E logo!