Logo cedo, às 06 horas da manhã, no Café Columinho do Palace.

É Garanhuns se encontrando. Querendo exercitar sua vocação. De receber. De acolher. De recepcionar... milhares que nela aportam a procura de seu merecido lazer.
“Mas nem concluímos a nossa conversa de ontem”, exclamaram outros amigos que acabavam de chegar, e com quem jantara, na noite de ontem, e me viram correndo à dentista, mal terminado o jantar. A eles disse que tive de sair às pressas, mas não, antes, de dizer a todos que voltaria logo. “A gente precisa atualizar nossas conversas e ouvir as últimas da cidade. Perdoem-me! Não deu. E não daria para ficar com dor de dente com vocês.”
Na dentista, ontem, fui atendido de urgência. E, por lá fiquei durante quase três horas em inesperada cirurgia. A dentista murmurou: “É bronca! As raízes trincaram. São duas para um bloco com três elementos. É que, com a reabilitação oral, você passou a mastigar, confortavelmente, pelos lados direito e esquerdo. Aí, as raízes do lado esquerdo não suportaram a carga”.
Deu trabalho. Muita anestesia. Muita dor...
Suava muito numa sala gelada. E eu com calor. E a dentista parecia também sofrer comigo. Afinal, o dia todo naquela pisada. Pobre dentista. Não sei como suporta atender a tantos clientes. E, por cima, muitos deles tensos. Também medrosos. Dengosos...
Foi uma emergência em que ela teve de tirar uma série de radiografias, e falava com um colega no Recife para providenciar um provisório, que ela pede para segunda-feira, já que ela entra em recesso na terça.
Mas, deu tudo certo. Quando ela conseguiu puxar o bloco com as raízes... Que alívio!

Agora, em casa, de repouso, escrevo essas linhas sobre a noite de ontem. Nesse começo do dia de hoje. Mas evitando pensar naquela cadeira gostosa da minha dentista. Que apesar de ter mandado a tormenta de minha dor para longe, fez-me suar muito enquanto a dor sumia. Mas não amanheci inchado. Estou bem. E também confortável!
Viva a dentista!

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