Há exatos 35 anos, em 08 de dezembro de 1980, o mundo perdia um grande ídolo da música: John Winston Ono Lennon. Tinha apenas 40 anos. Fora ainda vivo, estaria com 75 anos. Contudo, sobrevive à sua morte até hoje e, certamente, por muitas e muitas décadas, ainda. Ou, quem sabe? Séculos... Homem que recebeu, in memoriam, uma Estrela da Calçada da Fama em Hollywood, em 30 de setembro de 1988. Que foi o 8º entre 100 dos mais importantes britânicos de todos os tempos, conforme pesquisa da BBC de 2002. Que foi considerado o 5º melhor cantor de todos os tempos, em 2008, conforme pesquisa da Revista Rolling Stone. Também, em pesquisa desta mesma revista norte-americana, foi considerado o 55º melhor guitarrista de todos os tempos. Compôs clássicos como “Help!”, “Revolution”, “Come Together” e tantos outros, em parceria com Paul McCartney, desde sua querida Liverpool. Já em carreira solo, presenteia o mundo com “Imagine”, “Give Peace a Chance”, esta contra a guerra do Vietnã e em favor da paz mundial, mas que quase custou a sua deportação dos EUA. E tantas e tantas outras.
Lennon, que pregava a paz entre os homens, a sua bondade, a sua tolerância, enfim, o respeito entre todos os homens do planeta, foi, exatamente, vítima de tudo o que pregava e sonhava para um mundo melhor e mais feliz, naquela noite de 08 de dezembro de 1980, na entrada de sua residência, no Edifício Dakota, bem em frente ao Central Park, na cidade de Nova York.
Com apenas 40 anos de idade, o mundo perdeu John Lennon. Mas ele continua vivo... Sim, em nossas lembranças. Sim, dentro de nossos corações..., através de suas imortais canções, como “Let it Be”:
“E nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem diante de mim
Dizendo palavras sábias
Deixe estar
Sussurrando palavras sábias
Deixe estar
Haverá uma resposta
Deixe estar
Brilhando até de manhã
Deixe estar
Chega de tristeza
Deixe estar”
Oh, Lennon, como você nos faz falta! E, já passados tantos anos... Mas o seu olhar angelical. O seu jeitão humilde - no que pese tudo referido, mas muito menos do que se deveria. Seu gênio poético e musical, a gente não consegue esquecê-lo. Sobretudo, a geração que acompanhou os seus sucessos desde a sua Liverpool. Desde? Não! Todos que o viram e seguiram desde aqueles tempos. E todos aqueles que vieram depois. Até as gerações mais recentes, e outras que ainda virão.
A sua morte nos encoraja a seguir o seu exemplo ímpar como apologistas da paz entre os homens de todo o planeta. Sua morte, ao invés de nos desencorajar, nos enche de força na defesa inegociável dessa paz de que precisamos tanto, sobretudo quando as barbáries se sucedem em progressão geométrica em nosso dia a dia.
O mundo hoje, Lennon, parece se unir à sua memória para dizer: Basta! Basta de guerras! Basta de assassinatos! Basta de desassossegos! ... O mundo não tolera mais selvagerias. O planeta não mais admite a luta do homem contra o homem. E seja a que título. Político. Religioso...
Praticamente adolescente... Apenas aos 40 anos de idade. Que estupidez! Que barbaridade! Que prejuízo à humanidade aquele monstro nos conferiu.
Para nós, Lennon, você ainda vive. E viverá. Porque daqui, de onde você se foi, continuamos a declamar seus versos:
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só”
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