
Os dias da gente, enquanto profissionais, enquanto responsáveis pela direção de órgãos sociais, a mim me parece que sejam todos os dias do ano, até por conta de nossos dias a dia e, no caso do homem das Letras, não é diferente, eis que sua produção literária acontece em igual dimensão temporal.
De repente, nosso amigo, Alexandre Santos, que é presidente da União Brasileira de Escritores (UBE), entra nas redes sociais para noticiar a “grande inflexão da vida” do amigo e poeta Marcus Accioly, concluindo com o registro da grande lacuna que acabara de abrir à cultura brasileira, e, por fim, por ter deixado a União Brasileira de Escritores de luto.
Convivi com ele ou sempre nos relacionamos desde meus tempos de Secretário de Cultura da Cidade (2008) e, desde então, pude acompanhar esse seu interesse pela Cultura, sobretudo no que dizia respeito à sua propagação.
Aprendi a admirá-lo. Máxime, a compreendê-lo. Porque todo seu grande entusiasmo era em função da defesa da cultura.

De Castro Alves a João Cabral de Melo Neto, Accioly sabia de tudo. Por isso, e tantas mais, se dizer que ele fora o poeta brasileiro que mais escrevera versos, portador que fora de inspirações e ambições incontidas. E em todos os gêneros: o épico, o lírico e o dramático. Fora, por assim dizer, completo.

Da sua presença vamos sentir muita falta, Marcus. De seus debates, então... Acalorados. Apaixonados... Mas, você, Marcus, esteja onde estiver, fique na certeza de que seus amigos rogam por um reencontro com você, num dia desses.
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