Acabo de receber notícias de companheiros e amigos de Alagoas sobre o centenário do Lions Clubes Internacional, e sobre a caravana que aquele querido Estado prepara para embarcar rumo a Chicago, representando o Distrito que se compõe, além daquele Estado, dos Estados de Pernambuco e Sergipe. Devo estar recebendo, por esses dias, as mesmas notícias dos caravaneiros destes dois Estados.
Confesso que fiquei “com água na boca”. Durante algum tempo, eu e Emília ficamos a fazer planos sobre como seria a nossa segunda estada em Chicago, cidade do Estado americano de Illinois, que conhecemos em 2004, e por lá ficamos durante quase toda uma semana. De lá, voamos para São Francisco, na Califórnia, cidade em que moravam nossos filhos, mas, não antes de fazermos a nossa procissão de fé, em plena Avenida Michigan, e reiterada à beira do fabuloso lago que leva o mesmo nome, no sentido de que, lá, estaríamos de volta, em 2017, no centenário do Leonismo. Que ocorre durante todo esse ano.
Aos companheiros e amigos do nosso Distrito de Lions, não poderia deixar de abraçá-los, efusivamente, e desejar-lhes uma excelente estada naquela maravilhosa cidade que, tenho certeza, irá ocorrer.


Uma entidade como o Lions, que fecha os seus 100 anos de serviços prestados à humanidade como se tivera sido fundada ontem. Claro que passou por reinvenções, reciclagens ao longo desses anos todos. O seu foco, no entanto, é que permaneceu intocado: serviços aos que deles precisam. E isso vai ao encontro do que dizia o seu fundador, Melvin Jones, ainda naquele distante 1917: “Você não pode ir muito longe enquanto não começar a fazer algo pelo próximo.”
“Mas que serviços são esses que o Lions presta tanto à humanidade?” - questionou-me, outro dia, um amigo, ouvindo-me falar do Lions. “São tantos, mas ainda muito poucos diante dos serviços que carecemos prestar a tantos!” - respondi. E mais, disse eu: “Imagine se não existissem entidades como o Lions, com esse objetivo e com essa preocupação. Como seria a vida desses milhões em todo o mundo? Vou relacionar alguns poucos: os intercâmbios juvenis, programa que o Lions banca desde 1960, quando de sua implantação no Japão; o nosso alerta permanente à paz no mundo. O Lions presente na liderança, sobretudo chamando a atenção do mundo para o dia mundial da paz - 24 de janeiro; a questão da criança de rua, chaga mundial, que o Lions encara com disposição; o meio ambiente. Também preocupação do Leonismo em nosso país e em todo o planeta; o problema das drogas, que merece a atenção de todos. O Lions faz vanguarda nessa área, igualmente. Enfim, onde estão os problemas que afligem a humanidade, eles, em todo o mundo, contam com a mão estendida e amiga de Lions Clubes Internacional”.
Como bem disse certo jurista e sociólogo alemão: “O limite de nosso mundo é o limite da nossa inteligência.” E o Lions vai a esse limite, através de seu exército de voluntários de mais de 1,4 milhão homens e mulheres na sua luta contra a cegueira no mundo. De igual maneira, na sua luta contra a surdez.
Esse é o Lions. E dele temos muito orgulho. Os nossos serviços voluntários, enche-nos de gratificação.
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