terça-feira, 27 de junho de 2017

100 ANOS DE LEONISMO (VOLUME I)

Acabo de receber notícias de companheiros e amigos de Alagoas sobre o centenário do Lions Clubes Internacional, e sobre a caravana que aquele querido Estado prepara para embarcar rumo a Chicago, representando o Distrito que se compõe, além daquele Estado, dos Estados de Pernambuco e Sergipe. Devo estar recebendo, por esses dias, as mesmas notícias dos caravaneiros destes dois Estados. 

Confesso que fiquei “com água na boca”. Durante algum tempo, eu e Emília ficamos a fazer planos sobre como seria a nossa segunda estada em Chicago, cidade do Estado americano de Illinois, que conhecemos em 2004, e por lá ficamos durante quase toda uma semana. De lá, voamos para São Francisco, na Califórnia, cidade em que moravam nossos filhos, mas, não antes de fazermos a nossa procissão de fé, em plena Avenida Michigan, e reiterada à beira do fabuloso lago que leva o mesmo nome, no sentido de que, lá, estaríamos de volta, em 2017, no centenário do Leonismo. Que ocorre durante todo esse ano.

Aos companheiros e amigos do nosso Distrito de Lions, não poderia deixar de abraçá-los, efusivamente, e desejar-lhes uma excelente estada naquela maravilhosa cidade que, tenho certeza, irá ocorrer. 

Chicago cresce mais e mais em maravilha aos olhos dos Leões de todo o planeta, conquanto berço de nascimento e altar de Lions Clubes Internacional para todo o mundo. Bem disse Winston Churchill: “O Leonismo não é a melhor ideia da época atual. É a ideia mais brilhante de todos os tempos.” Não é em vão que hoje somos um exército de 1,4 milhão de homens e mulheres em todo o mundo, fazendo o bem junto a um irmão. Não é em vão que temos em nossos quadros ex-presidentes dos EUA, como Jimmy Carter e Gerald Ford. Não é em vão que pessoas como Hellen Keller, Edmund Hillary, Michele Obama ... aplaudem o Lions e seu imenso exército de voluntários. Não é em vão que tivemos ex-presidentes como Harry Truman, dos EUA, e Juscelino Kubitschek, do Brasil, também fazendo o bem em nome do Leonismo. Não é em vão que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem o Lions Clubes Internacional como a ONG mais respeitada e séria do mundo. Não é em vão...

Ainda, recentemente, a Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco prestou homenagem ao Lions, tendo o presidente da mesa, deputado Antônio Moraes, assim se referido em seu discurso: “Hoje, o que se percebe é que iniciativas como essas têm vida curta - alguns anos apenas. No entanto, estamos aqui, para homenagear os 100 anos do Lions. Que presta serviços humanitários em todo o mundo, envolvendo tantos e tantas, sempre de forma exitosa. E o Lions, embora já longevo - estamos a exato um século de sua fundação - o faz como se tivesse nascido ontem.”   
Uma entidade como o Lions, que fecha os seus 100 anos de serviços prestados à humanidade como se tivera sido fundada ontem. Claro que passou por reinvenções, reciclagens ao longo desses anos todos. O seu foco, no entanto, é que permaneceu intocado: serviços aos que deles precisam. E isso vai ao encontro do que dizia o seu fundador, Melvin Jones, ainda naquele distante 1917: “Você não pode ir muito longe enquanto não começar a fazer algo pelo próximo.”


“Mas que serviços são esses que o Lions presta tanto à humanidade?” - questionou-me, outro dia, um amigo, ouvindo-me falar do Lions. “São tantos, mas ainda muito poucos diante dos serviços que carecemos prestar a tantos!” - respondi. E mais, disse eu: “Imagine se não existissem entidades como o Lions, com esse objetivo e com essa preocupação. Como seria a vida desses milhões em todo o mundo? Vou relacionar alguns poucos: os intercâmbios juvenis, programa que o Lions banca desde 1960, quando de sua implantação no Japão; o nosso alerta permanente à paz no mundo. O Lions presente na liderança, sobretudo chamando a atenção do mundo para o dia mundial da paz - 24 de janeiro; a questão da criança de rua, chaga mundial, que o Lions encara com disposição; o meio ambiente. Também preocupação do Leonismo em nosso país e em todo o planeta; o problema das drogas, que merece a atenção de todos. O Lions faz vanguarda nessa área, igualmente. Enfim, onde estão os problemas que afligem a humanidade, eles, em todo o mundo, contam com a mão estendida e amiga de Lions Clubes Internacional”.  

Como bem disse certo jurista e sociólogo alemão: “O limite de nosso mundo é o limite da nossa inteligência.” E o Lions vai a esse limite, através de seu exército de voluntários de mais de 1,4 milhão homens e mulheres na sua luta contra a cegueira no mundo. De igual maneira, na sua luta contra a surdez. 

Esse é o Lions. E dele temos muito orgulho. Os nossos serviços voluntários, enche-nos de gratificação. 

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