A República do Brasil pode ser dividida em cinco períodos, historicamente, ricos à nação.
Com efeito, a partir de sua proclamação, em 1889, ao ano de 1930, conviveu a nação com a chamada “República Velha” ou “República das Oligarquias”. Que deu azo a muitos terem saudade do Brasil Império e, muito mais, de seu competente, honesto, liberal e culto Imperador, Dom Pedro II. Ele, que chegou a impressionar Anatole France, em sua passagem pelo Rio de Janeiro, pelos louvores que ouvira a Dom Pedro II, a ponto de ter referido: “Mas se o vosso monarca era assim, por que foi destronado?” E, lá atrás, de Victor Hugo, que o recebeu em sua residência em Paris: “Senhor, sois um grande cidadão!”
O segundo período vem de 1930 a 1945, chamado de “Era Vargas”, ou de “Ditadura de Vargas”, ou, ainda, de “Estado Novo”, posto que este só a partir de 1937, com Vargas no poder desde 1930.

O quarto período, chamado de “Quarta República” ou “Ditadura Militar”, vem de 1964 a 1985. Com a segunda redemocratização do estado brasileiro - a primeira em 1945.

“Mas o que tem Celso a ver com isso, Givaldo?”, pergunta-me uma amiga querida, em pleno show de Andrea Amorim, nesta “Magia do Natal de Garanhuns”.
“Para mim, amiga, muito. Primeiro, pelo prefeito que fora em nossa cidade. E em períodos distintos: na plenitude do Estado Novo: de 1937 a 1945 e, depois, com Vargas, nos braços do povo de sua cidade, de 1952 a 1955, com a redemocratização.


"E por que outra história? E por que essa tristeza, Givaldo? Alguma coisa contra Cassinos? Se Garanhuns seria uma das poucas cidades do Norte e Nordeste brasileiros e a única cidade de Pernambuco a tê-los?"
“Não, amiga, nada tenho contra Cassinos. Cheguei até a estudar um pouco sobre eles. E a minha conclusão é no sentido de que seria muito bom à nossa economia, haja vista o fluxo turístico que passaríamos a ter. Minha tristeza está no que acontece em nossos dias. Dou exemplo: nossos estádios, construídos recentemente. Que vergonha! Você está vendo o que dizem deles. Superfaturamentos. Verdadeiros assaltos ao erário público.

É. Tenho saudade, amiga. Muita saudade. Muita! Mesmo! Parece que o mundo mudou. E para pior. Apesar dos avanços da ciência e da tecnologia. Porque parece que esses avanços científicos e tecnológicos minaram e destruíram os valores de nossos caracteres, que, hoje, rareiam. Porque não foram capazes de conviver com o mundo de nossos dias. Moderno. Contemporâneo.”