
A incursão de Zé, por aqui, vai das casas da família que é grande, às casas dos amigos de infância e adolescência. Também, as casas dos amigos virtuais. Com quem conversa, sempre. Estes estimo que muitos. Já que ele é exímio usuário das redes sociais. E gosta de conversar e fazer amizades mil. E eu estou entre eles, com muita satisfação.
Conversamos, longamente e, durante a nossa conversa, eu ia me convencendo cada vez mais de que estava diante de um homem de bem, amigo, sensível, apaixonado por sua terrinha, e, sobretudo, temente a Deus. Aliás, diga-se que mesmo antes de conhecer Zé, já que sou seu amigo virtual, eu tinha sobre ele a melhor das impressões.
De repente, pergunto-me: que bem não tem feito à humanidade esses avanços tecnológicos, sobretudo na área da comunicação? Eu mesmo posso dizer que tenho reencontrado muitos amigos de longa data pelas redes sociais. Que tenho feito muitas amizades por aqui. Que tenho conferido mais agilidade aos meus dias a dia por aqui. Que tenho o mundo em minhas mãos por aqui. Que a cada dia vejo o planeta mais plano por aqui. E veja que, embora usuário dessas ferramentas, estou longe... Muito longe de ser seu conhecedor. Mas, já o disse: tenho perseverado e persistido no aprendizado.
Alguém já me perguntou se essas ferramentas não podem ter efeitos colaterais, portanto, perigosos, terríveis...? “Claro que sim”, respondo. “Mas é preciso que se diga que as redes sociais vieram para ajudar o homem. Para torná-lo mais produtivo na execução de suas tarefas. Mas ele deve usá-las para o bem. O bem de todos. E eu até diria: para ajudar a tornar melhor e correto o exercício da ‘Última Flor do Lácio, inculta e bela’, e podermos dizer com Olavo Bilac: ‘Amo-te, ó rude e doloroso idioma’.”

Em sua despedida, muita emoção e palavras de carinho e respeito. “Daqui a um ano estarei de volta à minha cidade. E voltarei a visitá-lo. Muito obrigado por tudo.”
Fiquei a pensar: Que elegância! Que sentimento! Sobretudo, vindo de onde veio. De um homem simples. Que, como tantos, no passado deixaram sua cidade para tentar a vida na cidade grande. Mas que nunca se esqueceu da sua terrinha, e para ela sonha voltar um dia. Que chegue logo esse dia, Zé, porque você é a amizade que todos gostariam de contar.
E agora, se me permite, quem vai dar um muito obrigado a você sou eu. Por sua visita. Pelo prazer que ela me trouxe. Pela inspiração que me levou a construir essas linhas. Até novembro de 2018, José Ailton, em suas férias.
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