quarta-feira, 5 de julho de 2017

DEFESA DO FIG (VOLUME I)


De muito que defendo a sua grandeza. Desde o primeiro. Nelson Mota presente. Quem sabe a pressagiar: “primeiro e último”. E eu a imaginar que Nelson não sabia que estava a assistir ao nascer de um Festival: 

A1. Que seria o “Maior Espetáculo Multicultural da América Latina”. E foi. E é;

A2. Que seria o “Maior Produto Cultural de Pernambuco”. E foi. E é;

A3. Que seria reconhecido como “Patrimônio Cultural e Imaterial de Pernambuco”. E foi. E é;

A4. Que já, já, também será “Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil”.

Combatê-lo? Não! Defendê-lo? Sim! Inclusive, e, sobretudo, que nessa defesa se pugne pela revisão de seu formato. Que não pode ser mais o mesmo. Que se reveja o seu receptivo aos turistas. Que precisa melhorar. Porque estes atraem empregos. Porque estes fomentam rendas. E tudo para nossa gente. Do grande ao pequeno. Sim, do flanelinha ao empresário. Passando por tantos - 52 segmentos da nossa economia que são impactados. 

Os turistas não podem continuar mais sem um espaço a eles reservado e ofertado. Vejo isso em todos os festivais que conheci. E, dele, fiz uso. Sim, em Gramado e em Campos do Jordão. 

Enfim, temos que reinventar e reescrever o FIG. Mas sob a mesma inspiração. A mesma concepção. Que merece o respeito e o aplauso da gente, sobretudo, da gente garanhuense. Sim, porque o FIG é do estado. Mas os maiores beneficiados com sua existência são Garanhuns e Região. 

Por tudo isso, e muito mais, temos que defendê-lo. Temos que nos ombrear a todas as autoridades do estado e da cidade, oferecendo os nossos préstimos, nem que estes se resumam, apenas, a aplausos. E só a aplausos. Deste que encerrem reconhecer a importância do FIG.

Estou, no entanto, cansando de fazer a defesa do FIG. E o fiz como cidadão da cidade. Nunca como empresário da área. E fi-la durante muitos anos. Hoje, volta-me o mesmo entusiasmo e vigor daqueles tempos. E estou eu, aqui, de novo. Estimulado pelos amigos e amigas. 

Outro dia, um amigo chegou a me dizer que estou muito à frente de meu tempo. Disse-o que não. Que meu tempo é esse em que vivo e, nele, e dentro dele, quero dar minha contribuição à minha cidade. E acrescentei: menino ainda, já me preparava para defendê-la. E, desde menino, que o faço. Ou tento fazê-lo. E desse direito não abro mão. Exerço-o em sua plenitude. E quero continuar a exercê-lo. Nada contra ninguém. Nada contra nenhum governo. Mas, tudo por minha cidade. Pelas iniciativas que tiveram no passado, que deram certo, e continuam dando. E pelas inciativas que se articula para o futuro e que hão de dar certo.    

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