segunda-feira, 24 de julho de 2017

POLO DOMINGUINHOS - QUARTA NOITE (VOLUME I)

Tenho falado: O FIG não se resume a um só palco. São vários. Para ser exato: oito. O Palco Dominguinhos, o Palco Cultura Popular, o Palco Pop, o Palco Instrumental, o Palco Mamulengos, o Palco Forró, o Palco Música na Catedral e o Palco Som na Rural. Além das oficinas que são maravilhosas, porque marcam, educam, capacitam. E elas são dez. Vi muitos desejosos de visitá-las. Mas, com que tempo? Afora outras ocorrências, no fundo, também palcos que conferem uma atmosfera alegre e festiva à cidade, atraindo quem realmente aprecia e gosta da cultura múltipla. Diversa... Daí o Festival de Inverno de Garanhuns ser considerado o “Maior Festival Multicultural da América Latina”. E esse título, claro, nenhuma cidade tem. Só Garanhuns! 

Isso deve, antes de tudo, orgulhar a nossa gente. E orgulha! E, mais: nesta XXVII Edição do FIG, a Prefeitura ainda banca o Palco Orquestrando, que tem sido muito procurado pelos turistas. Eles, fazendo uma verdadeira apoteose à parte, ao som de nossas orquestras. 

Agora, precisamos melhorar o FIG? Claro que sim! E eu estou muito à vontade para assim falar, até porque já o digo há muito tempo. E repito: vamos distender o Festival a ponto de que quem esteja lá fora, em Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Maceió, Aracajú, Salvador...  tenha condição de nele estar presente. 

Mas como distender o FIG? Fazendo-o em quatro finais de semana, com o mesmo número de artistas que, hoje, se comprimem no Palco Dominguinhos, em nove ou dez noites. E, aqui, diga-se, de domingo às quintas-feiras o Palco Dominguinhos daria lugar aos artistas locais e regionais. E no que respeita aos demais palcos, também se distenderia suas programações, a ponto de, todo dia, e durante os trinta dias, o clima do FIG esteja presente na cidade.    

A ideia é impactar mais e melhor a economia da cidade. E o FIG, em trinta dias, dentro deles quatro finais de semana, sem dúvida que atrairia muito mais turistas à cidade, porque estes teriam quatro opções de finais de semana para acorrerem a Garanhuns, a fim de prestigiar o Festival de Inverno. 

Bom para a cidade e para o FIG, que estaria livre do desperdício de apresentar atrações durante a semana no Palco Dominguinhos sem uma boa presença de turistas, que são os responsáveis pelo impacto econômico a que persegue o Festival. 

Mas nessa segunda-feira, quarta noite do Polo Dominguinhos, a Esplanada não contou com o público desejado. E aí não se queira culpar a programação, e só a ela. Na verdade, o exposto me parece que esclarece a razão. 

De Still Living a MPB4, passando por Herbert Lucena e Cantoria Agreste, vimos um palco bem servido. Inclusive, com MPB4 fazendo um grande show, que agradou e encantou a muitos. No que pese o pouco público presente.  

O desperdício estaria por aí. O que me faz, por derradeiro, dizer: vamos defender o nosso FIG. Reformatando-o. Sim! E também! Revigorando-o. Sim! E também! Fazendo-o, desse modo, até por sua condição de “Maior Produto Turístico de Pernambuco”, mais viril, atual e crescido. E este será, sempre, o seu foco. Encantando todo esse Norte e Nordeste brasileiros. E quem sabe, em breve, todo o país. 

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