quinta-feira, 27 de julho de 2017

POLO DOMINGUINHOS - SÉTIMA NOITE (VOLUME I)

Ontem, vi gente (muita!) dizer que a saudade já lhe batia porque o FIG chegava ao seu final. Só temos essa sexta-feira e amanhã, sábado.

O Festival foi muito bom. Aliás, está sendo muito bom. Alguém poderia dizer: deve ser melhor. Mas claro! Sempre haverá alguém querendo mais. Mas todos querem a sua melhora e ele vai melhorar ao longo de suas edições. 

Na próxima Edição, a XXVIII. E assim por diante. E sempre. Todo ano.  Porque já é do calendário turístico de Pernambuco, sendo o seu melhor e maior produto cultural. “Mas e o carnaval de Recife e Olinda?” - alguém me pergunta. “O carnaval é outra conversa.” - respondo.  

O FIG tem outras características. Tem seus encantos próprios e exclusivos. Só dele. A começar pela cidade, palco de seus palcos - Garanhuns. Assim, tem o FIG, a sua condição de multicultural.  Inesgotável. Singular. Não existe nada igual em Pernambuco e, acredito, no Brasil. E, se existe alguma manifestação parecida, longe de se comparar.  O FIG, portanto, está consolidado. É nisso que temos de apostar. Ombreando-nos às autoridades que o promovem, com carinho e dedicação. 

Claro que esse ombrear não nos impede de colocarmos nossas sugestões, a guisa de contribuições, no sentido de desejarmos melhorá-lo e torná-lo mais forte. O que não se pode é fazê-lo arrefecer. Ou contribuir para esse estado, com colocações inoportunas, indevidas, injustas... Agora, que ele precisa melhorar, todos sabemos. Ser menos imperfeito. Porque perfeito, mesmo, jamais o será. Que nos demos as mãos, portanto.

Mas ontem, no Palco Dominguinhos, a Esplanada estava repleta. Milhares foram assistir de Mourinha do Forró a Chico César, este último, já começo de madrugada dessa sexta-feira, de Lucy Alves e tantos mais. Foram espetáculos maravilhosos, sobretudo os shows de Lucy e Chico. Arrasaram...  

Palco Dominguinhos à parte, ouvi de muitos a beleza que teria sido o “Programa Virtuosi”, apresentando “Compositores Russos”, com Kristina Miller, no piano, e “Tributo a Chopin”, com Victor Asuncion, no piano, nessa segunda-feira (24); “Grupo Instrumental Brasil” e “Duo Paula Bujes & Pedro Huff” nessa quinta feira (27), e a “Orquestra Jovem de Pernambuco”, nessa sexta-feira (28), com a participação de Edson Cordeiro, contra tenor e Rafael Garcia, regente. 

Verdadeiros espetáculos que encheram de alegria e felicidade àqueles que estiveram presentes na Catedral Diocesana de Garanhuns.  

Mas, antes, na sexta-feira (21), tivemos a “Orquestra de Câmara de Pernambuco”; no sábado (22), “Danilo Brito”; no domingo (23), a “Orquestra de Câmara de Pernambuco” com o “Coro de Câmara do Conservatório Pernambucano de Música”; na terça-feira (25), “Show em Casa com Luiz Eça” e na quarta-feira (26), Sá Grama.

Programação magnífica. Que glorifica o Festival de Inverno de
Garanhuns, e o coloca, com justiça, no patamar do “Maior Festival Multicultural da América Latina”. 

Mas, hoje, sexta-feira (28), voltaremos ao Palco Dominguinhos para conferir sua Sétima Noite. Que abre com Kiara Ribeiro e vai a Mart’nália, já madrugada de sábado, passando por Grupo Terra, Gerlane Lops e Mariene de Castro. Mas ainda tivemos e teremos nessa sexta-feira (28), o Palco Pop, arrasando; o Palco Som na Rural, encantando; o Palco Cultura Popular, maravilhando; o Palco do Forró, arrastando, e o Palco Mamulengos e Pontos de Cultura, alegrando.

Sem dúvida, será uma noite de esplendor em Garanhuns. Sim, sem nenhum fiapo de dúvida. E viva o imortal Festival de Inverno de Garanhuns!            

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