
Cabe-nos, portanto, enquanto garanhuenses, ficarmos orgulhosos desse título, que confere notoriedade à nossa cidade, e que eleva a nossa autoestima. Daí, porque devemos zelar por ele, porque nos cabe defendê-lo.

Será que esses que atiram contra o Festival de Inverno de Garanhuns - e deles me permito dissentir - souberam e estiveram presentes na “Plataforma FIG”? Que durante dois dos atuais dez dias do FIG, reuniu os maiores produtores nacionais de Festivais e discos com artistas para debater sobre o assunto que contou, inclusive, com a presença, dentre outros, de Melina Hickson, André Paulo, Gutie e Jarmeson Lima, na quarta-feira (26). Ainda de Fabrício Nobre, Paola Wescher, Márcio Caetano e Zé Ricardo, na quinta-feira (27), curador do Palco Sunset, do Festival Rock In Rio, e que, a propósito, ao cabo da “Plataforma FIG” declarou: “O FIG nos faz pensar e até repensar os nossos próprios projetos. Ou seja: essa iniciativa do FIG é fundamental para o futuro da música. Quem pensa em música de qualidade, quem pensa em realmente uma entrega para o público de conteúdo, não só de uma entrega superficial, precisa estar trocando, se atualizando e aprendendo com seus colegas de produção.” (grifamos)
Que realces caberiam sobre a sentença de Zé Ricardo, e de todos na “Plataforma do FIG”? Penso:
A1. Sem dúvida, a sua estada e de todos esses nomes da música em Garanhuns teria valorizado o nosso Festival;
A2. As suas declarações foram muito importantes para Garanhuns e colocou o FIG nas páginas nacionais;
A3. O respeito que tiveram ao que fazemos em termo de festivais em Pernambuco e, particularmente, em Garanhuns;
A4. A relevância de suas palavras ao dizer que vai “pensar e até repensar os nossos próprios projetos.” (grifamos)
Muito forte o que fora referido e igualmente muito honroso para Pernambuco e para Garanhuns, não? Que ficam na certeza de que estamos no caminho certo.

Com efeito:
B1. Chegou a hora de se procurar alongar o FIG, para que seja melhor presenciado, aproveitado e vivido. Por todos que chegam a nossa cidade, nesse período. E desse público muito precisamos.
B2. Chegou a hora de se procurar prestigiar aqueles que vêm de fora com um espaço a eles reservado.
A ideia, com a distensão do FIG, é ocupar seu palco principal somente nos finais de semana - sextas e sábados - com os artistas que, hoje, o FIG comprime nos dez dias. E, durante os dias das semanas - domingos às quintas-feiras - artistas locais e regionais. Tudo normal nos demais palcos, oficinas, filmes, peças teatrais... Aliás, já presentes no atual modelo.
Com esse formato, manteríamos Garanhuns efervescente durante todo o mês de julho. Como em Gramado e Campos do Jordão, em seus Festivais de Inverno e em seus Natais. Como vem ocorrendo em nossa cidade, já na sua IV Edição - 52 dias, com 08 finais de semanas.

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