“Olhe eu aqui de novo!”, disse à galera ao chegar ao Palco principal do FIG - Dominguinhos. Vi muitos animados por conta de Belinha Lisboa, Arthur Espíndola, Lia Sophia e Pinduca e Fafá de Belém. Todos do Pará. Aí, Fafá diz com aquele vozeirão dela: “Sou do Pará e do Brasil!”. Mas é claro. De há muito. Muito mesmo. Penso até que de antes das “Diretas Já”. E, nestas, ela era a estrela. Quem sabe como ficavam Ulisses, Tancredo, Fernando, Marcus, André, Lula, Covas...? Enfim, todos, se Fafá era a maior. A que mais se destacava. Também, pudera...
Mas o que é melhor para o FIG? Como melhorá-lo? Essa pergunta é recorrente em todo lugar. E, em particular, por razões óbvias, em Garanhuns.
O FIG terá que ser no que respeita ao Palco Dominguinhos, em quatro finais de semana com as atrações agendadas, hoje, para os dias a dia dos atuais dez dias. Agora, essas atrações têm que ser contratadas e anunciadas com antecedência, que não poderá ser de pelo menos 90 dias antes da abertura do Festival.
Com isso, evitaríamos os desperdícios que têm ocorrido por esses dias.

De domingo à quinta, o FIG teria que prestigiar os artistas da nossa região, que são muitos e bons.
Seria o modelo das Festas de São João de Caruaru e de Campina Grande. São festejos de 30 dias, mas com atrações de renome somente em finais de semana - 04. É também esse o modelo dos Festivais de Gramado e Campos do Jordão. Que fazem seus festivais com 30 dias de efervescências, mas só com quatro finais de semanas de apoteoses.
Penso que seria esse o modelo adequado que se poderia adotar em Garanhuns, até para conferir outra roupagem ao Festival.
No mais, é de se manter os demais palcos - sete. As oficinas, o teatro, o cinema... Enfim, tudo agendado dentro dos 30 dias com quatro finais de semana dentro.
O retorno econômico, inegavelmente, seria muito maior. E o FIG persegue esse objetivo. Por saber do impacto que tem na economia, com 52 de seus segmentos beneficiados - do flanelinha ao micro, pequeno e médio empresários. E também o grande.
Mas, ontem, Fafá disse alto para que veio, fazendo um grande show. Indo ao encontro do público, fazendo-o cantar com ela. Despojada. Valente. Com sua voz espetacular. Então, quando cantou “Vermelho”, foi uma loucura.
“Meu coração é vermelho/ Hei! Hei! Hei!/ De vermelho vive o coração/ He Ho! He Ho!/ Tudo é garantido/ Após a rosa vermelhar/ Tudo é garantido/ após o sol vermelhecer/ Vermelhou o curral/ A ideologia do folclore/ Avermelhou!/ Vermelhou a paixão/ O fogo de artifício/ Da Vitória vermelhou.”

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