Já tarde. Quase noite. No Kopenhagen, da Oscar Freire com Bela Cintra. Uma delícia! Do passeio pelas lojas bonitas para uma gente com poucos reais no bolso, mas comprando. Disse a Emília: “Quanta gente de sacolas nas mãos. Viva o Brasil! Essa gente não vai baixar o nosso astral. Roubar o nosso humor. Ah! Pelo menos o meu não! E, penso também, do forte povo brasileiro, que apesar de indignado e revoltado, não lhe falta alegria de viver e vontade de superar tudo de ruim que teria ocorrido em seu país de alguns anos para cá.”
A gente, apesar das andanças, compras zero. E viajamos com esse espírito. Compras, zero. Afinal, não se paga nada pelo banho de moda a que se assiste e até se prova. E, antes de adentrarmos no “Kopenhagen”, percorremos todas aquelas maravilhas que a Oscar oferece a quem a visita. Foi, realmente, um final de tarde muito gostoso. Que costumo viver toda vez ou quase toda vez que venho a São Paulo.
Do “Kopenhagen”, partimos para visitar o Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista. Dizia a agenda do meu netinho. “Vamos pra lá, vovô?”, cobrou-me. “Está na sua agenda? Então vamos. Mas claro que vamos, Gui! Depois, Maksoud. Seus avós vão precisar descansar um pouco. E sinto que você também”, disse-o. “Eu não, vovô. Estou bem. Não estou cansado”. Tive que lembrá-lo: “É que, Gui, você é muito novo. Ainda não passou dos 30. Seus avós, sim. Portanto, depois do Shopping Cidade São Paulo, cama! Que amanhã é outro dia e, segundo sei, sua agenda está cheia”, disse.
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