sábado, 5 de agosto de 2017

MEUS ARTISTAS (15.11.14) (VOLUME II)

Esta semana fiz algumas visitas a artistas de nossa cidade: Veríssimo, Jáder, Expedito... Tantos! Ah! A nossa Socorrinho, esposa desse grande amigo, Roberto Gueiros.

É. Podem dizer... Estava mesmo com saudade de todos. E é verdade. Tenho admiração por todos eles. A ponto de sentir saudade deles quando passo algum tempo sem vê-los. É a vida. Cada um com seus dias a dia. Que não nos deixa tempo para estarmos com as pessoas que queremos. Mas, vez em quando, faço uma visitinha a eles e sempre conversamos quando nos encontramos em algum lugar. Nesses ensejos, embora raros, mato um pouco a saudade. E, sobretudo, nos inteiramos quanto às suas produções.  

E essa saudade vem da gratidão que tenho a todos eles quando quis com eles conversar no tempo em que estive dirigindo a Secretaria de Cultura de Garanhuns. O crédito de confiança que eles me deram é, definitivamente, inapagável. Quis reuni-los para organizar a categoria. Quis reuni-los para ter uma ideia do nosso acervo na linguagem, a fim de podermos contextualizar uma política voltada à Cultura e às Artes em nossa cidade.  Também quis reuni-los para deixar bem clara a minha particular intenção em defesa de todos eles. E, ainda, colocar minha amizade à disposição deles, com gestos sérios e confiáveis.  

Confesso que não fora fácil essa empresa. E a eles em nenhum instante debitei essa dificuldade. Pelo contrário. Procurei entender as razões da indiferença deles com o poder público.  

Em um dos encontros desses artistas comigo, perguntei a Jáder Cysneiros sobre sua obra, “Cortador de Cana”. “O que lhe inspirou? O que lhe motivou?” Ele, direto e contundente: “Os campos, tomados de cana-de-açúcar. E neles, seus cortadores na época da colheita. A obra mostra a firmeza e a coragem desses operadores de nossos campos. A propósito, Givaldo, a obra lembra também o Doutor Arraes”, disse.

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