
“Excitante essencial da glória e dos grandes amores”, na feliz definição de Drummond.
Penso que sem esse amor, amor materno, não teríamos alçado patamares em nossas vidas - da tenra idade a idade adulta. E, em cada um deles, sobretudo nos primeiros, com forte presença de nossas mães. Atentas. Vigilantes. Observadoras. Nesses estágios de nossas vidas.
Felizes aqueles que tiveram essa mão protetora ao tempo desses caminhos e descaminhos, que compõem nossas jornadas.

Tenho dito: eu tive. E felizes dos homens e das mulheres desse mundo que também o tiveram. Que cuido, muitos! Indizíveis... E que trazem em suas memórias registros sublimes; passagens maravilhosas... Todos, ao lado de quem nos trouxera ao mundo. E que hoje excitam nossas vidas, tornando-as melhores, mais fraternas e mais humanas. E nos permitindo dizer “Obrigado, minha mãe. Obrigado, minha luz. Sem a senhora... Sim, sem a senhora, com seus gestos de bondade, de carinho, de amor... Talvez minha jornada não fosse essa. Do bem, do amor, da caridade, da decência, da dignidade...”

Tenho uma amiga no Leonismo a quem digo que jamais vou esquecer seu nome. Outro dia ela me perguntou: “Por que, Givaldo, você sempre diz que não vai esquecer o meu nome?” Eu respondo: “Por várias razões.” A primeira, e mais importante é que você leva o nome de minha mãe: Eulália. A segunda, não menos importante, é que você foi esposa de um grande amigo meu - Elton. Como vou poder esquecer o seu nome, Eulália? E depois, você é muito parecida com minha mãe. No jeito de ser - simpática, amável, cordial... Disposta e, sobretudo, disponível. Também, elegante e vaidosa. Sempre pronta para fluir com sua agenda. Depois, Eulália, deixa-me muito feliz ver a viúva de Elton, erguendo a bandeira, que fora a razão de ser de sua vida. Ou pelo menos uma das razões. Minha admiração por você é grande. Muito grande! Como posso esquecer seu nome diante de tantos registros?”
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